Canções de Abril

Nada mais que um pequeno espaço onde coloco minha opinião das coisas que entendo ou não. Fragmentos dos inumeros pensamentos de alguém que jamais contenta-se com o conhecido.

domingo, 29 de março de 2009

Acordo ortográfico

* Visando diminuir as barreiras culturais, econômicas (ou económicas), políticas e sociais entre os países que adotam o portugues como idioma oficial, foi assinado em junho de 2008, por Brasil, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Portugal, o acordo ortográfico. Tal servirá para que a grafia das palavras seja unificada, facilitando a expansão e compreensão das mesmas.
* Entre os países que falam o portugues, ainda encontran-se; Angola, Giné Bissau, Timor Leste e Moçambique. A grande diversidade e propagação da lingua é consequência de um processo histórico, ligado à colonização e exploração dos países no passado.
* Com a intensificação das navegações portugesas no século XVI, em busca de novas terras, produtos e mão de obra, acabou-se por resultar a variedade do portugues propagado em cada região colonizada. Afetou-se então não somente o idioma de tais, como também a cultura e religião, predominando então a igreja católica.
* Hoje, por conta das diferenças e influencias culturais nos distintos países, o portugues é vulgarmente falado em muitos, sofrendo fortes alterações, tanto na grafia quanto na pronúncia. Com a implantação do acordo ortográfico, busca-se então a fusão das diversas formas de se escrever o portugues.
* As alterações já foram feitas, tendo então um determinado tempo para que a população de cada país se adapite às novas formas de grafia. No Brasil as mudanças não serão tão rigorosas quanto em Portugal, enquanto aqui as alterações serão de 0,43%, em Portugal atingirá 1,42%. Ainda não se sabe quanto custará aos países a implantação da nova lei ortográfica, mas para termos desde já uma certa noção, serão alterados todos os livros didáticos, textos publicados em meios impressos e eletrônicos, provas de concursos públicos, vestibulares e mais pra frente as diversas obras.
* Com tudo isso seria praticamente impossivel que não houvessem revoltas, a maior delas fora em Portugal, onde 77 mil pessoas assinaram um abixo-assinado contra as mudanças na grafia. A lei fora proposta pela primeira vez na década de 80, porém as palavras sofreriam alterações em cerca de 98%. Em 1990, uma nova e mais leve proposta foi sugerida, porém ainda sofreu uma resistência de Portugal, que acabou cedendo em junho do ano passado.
* Espera-se que isso contribua para a melhoria das relações entre os países lusófonos. Resta-nos a adapitação e interação com as novas formas de grafia das palavras, por mais estranho que aparentarem.

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